terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A Fase da Vida em Que o Exercício Oferece o Máximo de Benefícios à Saúde do Cérebro

O exercício promove a saúde do cérebro em todos os tipos de formas.

O exercício no início da vida melhora as bactérias do intestino que, por sua vez, promove um cérebro saudável, segundo um novo estudo.

Durante o desenvolvimento humano, no início, há uma janela de oportunidades para uma melhor saúde do cérebro ao longo da vida.

Professor Monika Fleshner, um dos autores do estudo, disse: "O exercício afeta muitos aspetos da saúde, tanto metabólicos como mentais e as pessoas só agora estão a começar a aperceber-se da plasticidade desses micróbios do intestino. Esse é um dos aspetos inovadores desta pesquisa".

A pesquisa com ratos descobriu que aqueles que se exerceram adequadamente mais cedo na vida, tinham mais espécies de bactérias probióticas nas suas entranhas.


Professor Fleshner disse: "A comunidade robusta e saudável dos micróbios do intestino também aparece para promover a função saudável do cérebro e proporcionar efeitos anti-depressores. Investigações anteriores demonstraram que o cérebro humano responde aos sinais microbianas do intestino, embora os métodos de comunicação exatos ainda estejam sob investigação".

Um estudo recente descobriu: "As bactérias no intestino podem desempenhar um papel importante em causar ansiedade e depressão. Ajudam a explicar as recentes pesquisas que sugerem que os probióticos podem impedir que a tristeza de uma pessoa aumente. Os probióticos podem trabalhar para ajudar a estabilizar as bactérias no intestino. Outro estudo recente também afirmou que os probióticos podem reduzir a ansiedade".

Até o autismo tem sido associado às bactérias intestinais: "Uma das muitas coisas curiosas sobre o autismo é que é muitas vezes acompanhado de problemas gastrointestinais, apesar de ser visto principalmente como uma desordem cerebral. Por exemplo, muitas pessoas com autismo também têm doenças inflamatórias intestinais e outros problemas gastrointestinais, como prisão de ventre e cólicas abdominais. Isso levou os cientistas a questionar o quanto o intestino pode ter a ver com o cérebro."

Como pode ver, a resposta é: muito.

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