"Um homem de consciência seria cauteloso como lida com sangue." - Carta aos xerifes de Bristol (03 de abril de 1777), conforme publicado no "As obras da Hon direito. Edmund Burke "
Em Resumo
É de conhecimento bastante comum que temos diferentes tipos de sangue e que esses tipos de sangue ditam o que precisamos quando se trata de uma transfusão de sangue. A ideia de diferentes tipos de sangue só foi confirmada em 1900 pelo austríaco Karl Landsteiner, embora os médicos anteriores tivessem as suas suspeitas quando as transfusões de sangue de humano para humano falhavam. Até então, a ideia de fazer transfusões de sangue era complicada e até tentaram com sangue animal, que correu mal, obviamente.
A História Completa
É geralmente aceite que existem quatro tipos diferentes de sangue -A, B, O e AB, com positivo e negativo de cada em boa medida.
Acontece que esses são apenas o básico e há novos tipos de sangue que ainda estão a ser descobertos. Em 2012, os cientistas descobriram dois novos tipos de sangue. A Sociedade Internacional de Transfusões de Sangue enumera 28 tipos sanguíneos diferentes.
Descobrir exatamente o tipo de sangue que se tem ajuda a fazer tratamentos de cancro e doações de tecidos mais eficazes e, em alguns casos, também pode ser crucial para determinar o sucesso de uma gravidez. Uma mulher com tipo sanguíneo Júnior pode ter grandes problemas quando carrega um bebé de um tipo sanguíneo diferente.
Apesar de sabermos agora sobre todos estes tipos sanguíneos diferentes e os diferentes antígenos que os compõem, ainda não sabemos exatamente porque as pessoas os têm. Há uma abundância de teorias como a ideia de que o sangue O, que é o tipo mais comum na África, evoluiu para ajudar as pessoas a resistir a certos tipos de doenças mais prevalentes na região, como a malária. Mas são apenas suposições, porém, e podemos ser questionados porque se os tipos de sangue foram criados como um avanço evolutivo, porque tornam outras pessoas mais suscetíveis a outros tipos de doenças?
A ideia das transfusões de sangue é do conhecimento que existe alguma diferença fundamental entre os tipos de sangue. Já na Europa renascentista, as pessoas sabiam que havia algo sobre o sangue no seu corpo que a tornava especial. Quando viram as pessoas a sangrar até a morte, havia a ideia de que a substituição de sangue de outra pessoa poderia salvar essa pessoa. Foi ainda tentado com sangue animal e, caso esteja na dúvida, não funcionou. Um caso registado de um médico que tentou injetar o paciente com sangue retirado de uma vaca afirma que o homem sofria de vómitos severos e, finalmente, morreu após uma segunda transfusão.
A confirmação de que mesmo os seres humanos têm diferentes tipos de sangue veio do médico britânico James Blundell, depois dele ver quando um dos seus pacientes morreu por perda de sangue após o parto, em 1817. Sabia que diferentes tipos de animais tinham diferentes tipos de sangue e quando as tentativas de transfusão de sangue entre humanos falharvam, ele sabia que tinha que haver alguma outra razão para isso. Foi somente em 1900 que Karl Landsteiner foi capaz de encontrar a diferença nas proteínas do sangue que fizeram das transfusões um sucesso ou um fracasso.
Sem comentários:
Enviar um comentário